Estamos obrigados a conviver com uma das campanhas eleitorais mais sórdidas, mesquinhas e mentirosas da história da República.
Como sempre, prevalece o reino dos marqueteiros, que mentem sem o menor pudor, felizes com a carência de informações, da deseducação, do patrimonialismo de segmentos da sociedade brasileira.
É lamentável. Um quadro de horror.
Repito: mentira. Um vale-tudo.
Aqui no Nordeste, onde passo uma temporada, recebo relatos que no interior e no sertão carros de som propagam que o programa Bolsa-Família será extinto se a candidata à reeleição não ganhar.
Daí para baixo.
E eram pessoas que detinham o “monopólio da virtude” e saquearam o país.
Os verdadeiros humanistas e socialistas se afastaram deste lamaçal.
Não é possível calar, mesmo recebendo golpes baixos e calúnias.
Não há princípios, não há ética, não há pudor.
Iria escrever mais. Mas o nojo é muito grande.
Mas é preciso resistir e, como evangelizadores laicos, tentar propagar a verdade.
Que sempre liberta.
(Salvador, setembro de 2014)
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