terça-feira, 19 de novembro de 2013

Colombo: um governo "orelhano"

   O vocábulo gaudério é usado para identificar um gado sem origem, sem marca nem sinal. Parece estar ao gosto do governador Raimundo Colombo, lageano de quatro costados, grande fazendeiro da Coxilha Rica. A palavra parece ser a que melhor traduz a sua administração: um governo orelhano, sem marca nem sinal!
   Embora este seja um fato auto explicável, quem faz a contundente revelação ao público é o seu maior aliado: o PMDB.    Com a intempestiva e não explicada renúncia de Eduardo Pinho Moreira, eterno presidente do PMDB, na undécima hora da eleição de 2010 em favor de Raimundo Colombo, o partido sinalizava que não queria as responsabilidades de governo, somente as benesses. Avançou sobre várias secretarias, ocupou todos os espaços dentro do governo e manteve as malfadadas Secretarias Regionais criadas por Luiz Henrique da Silveira e chamadas de "cabides de emprego" pelo próprio Raimundo Colombo em sua campanha eleitoral.
   Agora em seu espaço partidário gratuito, o PMDB, através do seu presidente estadual e vice-governador, Eduardo Pinho Moreira, escancara para todos que a marca imprimida por seu partido durante 8 anos do desastroso governo de LHS, continua sendo a mesma até hoje.  A mesma bandeira, o mesmo slogan os mesmos feitos ignorando totalmente o governo Raimundo Colombo.
   Na sua propaganda partidária, Eduardo Pinho Moreira surge na TV afirmando: "A descentralização do governo levando obras por toda Santa Catarina é trabalho do PMDB. Hoje 294 dos 295 municípios tem acesso asfaltado e infra-estrutura. Somos destaque em tecnologia, no campo e na indústria. Temos orgulho de ser catarinenses e orgulho de fazer parte do PMDB." 

     O governo de Raimundo Colombo não existe!


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