quinta-feira, 19 de maio de 2011

MEC1: Os gigolôs do lulismo

(ACINTE COM OS DESFAVORECIDOS)

Por Emanuel Medeiros Vieira
 
    O intuito não é polemizar com os meus detratores. O buraco é mais embaixo. Há uma geração que não lutou contra a ditadura, e que está enraizada principalmente na academia.
    Não dizem claramente, não têm coragem: são portadores (isso é fundamental) de uma visão petista do mundo: stalinista, pelega, maniqueísta, complacente com a corrupção, intelectualmente desprepara e com ódio à meritocracia.
     São os gigolôs do lulismo. Marxistas que não leram Marx. Só conseguem dizer platitudes e lugares-comuns ideológicos e acadêmicos, com teses em série, aprovadas com ”louvor” por seus “compadres”.

Adoram “bocas”! Ah, Eletrosul!

    Queria dizer algo que penso há muito tempo: para mim, o PT (e o que ele gerou) teve
conseqüências quase tão danosas como o Golpe de 64. A corrosão (populismo, corrupção, manipulação dos desfavorecidos, ignorância) que ele causou, talvez não tenha mais solução.
    É uma espécie de igreja universal da mentira e da manipulação das mentes dos ”grotões”. Á ética é só para palanque: estão com o “impoluto” PMDB, e com tudo o que ele representa!
    Como disse alguém, a questão linguística da norma culta ou popular é um acinte com os
desfavorecidos. Paternalismo perverso!
    Como os desfavorecidos – vítimas do obsceno modelo brasileiro de desigualdade – vão
enfrentar o áspero, mundo, falando "nós vai”?
    A ideia é eternizar todas as “bolsas”. É manter o poder a todo o custo! Os “companheiros” ainda têm o acinte de blindar o senhor Palocci.

E QUANDO O ENERGÚMENO DO LULA DISSE QUE LER DAVA AZIA, TAMBÉM FICARAM QUIETOS.

    São uma espécie de Pilatos sem utopia. Isso é socialismo?
    Para terminar: o ministro de estado da educação (em caixa baixa) é uma nulidade. 
Fernando: aprenda a fazer o exame do ENEM!

    Aviso aos navegantes: aleivosias (ao dicionário, companheiros!) não me atingem. O que machuca é choque elétrico, “telefone”, cadeira do dragão, palmatória, afogamento,
pau-de-arara.
    E a gente faz o “jogo da direita”, tendo enfrentado a ditadura no seu período mais duro
(Médici), quando muitos ficaram calados?
    Mas essa turma não deve ter ouvido falar no DOPS ou na OBAN!
(Salvador, maio de 2011)

Nei Duclós deixou um novo comentário sobre a sua postagem "MEC1: Os gigolôs do lulismo":
     O PT é obra do regime de 64, obra de Golbery em parceria com Murilo Macedo, que foi Ministro do Trabalho da ditadura, mais o governador paulista Paulo Egydio. Eles inventaram o Lula político. "No sindicato ele tem força, na política ele se perde", disse Golbery.
    Lula foi inventado para peitar o Brizola,que se fosse eleito presidente teria resgatado o Brasil soberano que 1964 destruiu. "Lula e os trabalhadores do Brasil" dizia a capa da IstoÉ que lançou Lula como líder político, uma contrafação de Getulio Vargas. 1985 foi o continuismo e a legitimação do golpe de 64. Basta ver a sucessão de nulidades que ocupam o Planalto. Basta ver Sarney e seu mandato tampão, que preparou a "transição" da ditadura com farda e a ditadura sem farda. 
    O PT é portanto 1964 legitimado e terceirizado para o eleitor, sob o tacão de um sistema político engessado e que leva toda a culpa. Achar que nos livramos da tirania nos fazer dizer "ó surpresa" diante do PT . Mas sabendo que ainda estamos nela e não a derrotamos, tudo fica claro. A resposta para a eterna pergunta, repetida diariamente, mas não estamos numa democracia? é: não,não estamos. Estamos naquela mesma ditadura, com Delfim Neto e tudo. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário