quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Os semi-deuses da Justiça e suas "cumpanheiras"

Não tem elite mais elite no Brasil do que esse povo da Justiça. Existem bobagens que são repetidas exaustivamente por todo o mundo: decisão de juiz não se discute, se cumpre.

 Claro que tem que ser cumprida sob pena de se pegar uma cana. Mas se discute sim! Qual o problema? São deuses? Donos da verdade absoluta? 
Nada!
A nossa história está cheia de exemplos de corrupção e bandidagens praticadas por juizes. Só que durante muito tempo as atividades legais e ilegais dos magistrados ficaram em segredo pois eram tratados como intocáveis, semi-deuses.
Hoje, com o surgimento da internet, dos blogs independentes, com a simultaniedade da informação e, principalmente, com as novas gerações de promotores e juízes, ventos arejantes vieram oxigenar esses redutos com cheiro de mofo.
Quanto menos sombra mais claridade, já dizia o "guarda" Rubim.

A magistratura tem, como em qualquer profissão, os bons e os maus. Mas o poder de um juiz ou desembargador é de tal grandeza que é difícil escapar das ciladas que o poder cria. É preciso muita formação ética e personalidade para resistir a uma mordida na maçã.
Imagino que as vezes a ascensão de um advogado à magistratura, dependendo da sua formação, possa ser comparada a ascensão de um jovem favelado que vira ídolo do futebol europeu.
Tá, mas o que eu queria mesmo era mostrar essa notícia publicada no blog do Lauro Jardim aí abaixo. Não basta os caras se acharem! Ainda tem as suas mulheres que se acham!

Piti pela primeira fila

 Na cerimônia ontem à noite de entrega do troféu Dom Quixote a personalidades que se destacam na defesa da ética e do direito, a mulher de Ricardo Lewandowski, Yara, ficou irritadíssima com o cerimonial do Supremo. Motivo: fora colocada na segunda fileira, longe das autoridades do STF.

Deslocada, Yara telefonou para o marido, que no momento estava no TSE presidindo a sessão. Entre outras coisas, disse-lhe em voz alta:
– Quando você for presidente do tribunal não quero ver nenhum membro deste cerimonial em sua equipe!
O piti deu resultado. Yara foi colocada ao lado dos ministros Carlos Ayres Britto e Dias Toffoli.
A propósito, Lewandowski deve assumir o Supremo somente em 2014, após as presidências de Ayres Britto e Joaquim Barbosa.

Por Lauro JardimNa cerimônia ontem à noite de entrega do troféu Dom Quixote a personalidades que se destacam na defesa da ética e do direito, a mulher de Ricardo Lewandowski, Yara, ficou irritadíssima com o cerimonial do Supremo. Motivo: fora colocada na segunda fileira, longe das autoridades do STF.
Deslocada, Yara telefonou para o marido, que no momento estava no TSE presidindo a sessão. Entre outras coisas, disse-lhe em voz alta:
– Quando você for presidente do tribunal não quero ver nenhum membro deste cerimonial em sua equipe!
O piti deu resultado. Yara foi colocada ao lado dos ministros Carlos Ayres Britto e Dias Toffoli.
A propósito, Lewandowski deve assumir o Supremo somente em 2014, após as presidências de Ayres Britto e Joaquim Barbosa.

J.L.CIBILS deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Os semi-deuses da Justiça e suas "cumpanheiras"": Raquel, pelo simples fato da baixaria da fulana, já mostrou que ela é chula no ser. De berço é provavel que recebeu tal "educaçao", bem provavel, fica dificil nao se referir a tal individuo de outra forma, mas creio que nao seja chulo chamala de "mulher", como se chamaria ao contrario o "homem", mas creio que até foi leve, se estivesse em uma delagacia, ouviria a real definiçao, de uma pessoa sem nem uma compostura como esta "senhora", sem desconfiometro do ridiculo e do minimo de humildade e Educaçao. 


Raquel C. deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Os semi-deuses da Justiça e suas "cumpanheiras"": Olá, Canga, há uma sugestão que quero fazer, e neste post encontrei a oportunidade. Frequentemente, na imprensa, quando se fala da esposa ou companheira de fulano ou cicrano, os jornalistas costumam referir-se, como no caso agora à "mulher de Ricardo L.", "a mulher de fulano", "a mulher de beltrano", como se a mulher fosse um objeto, uma propriedade de seus homens. Talvez nem nos demos conta disso, mas ao manter esse padrão de linguagem, acabamos por manter, ou ao menos, sequer questionar certos padrões sociais. Quando se está falando de uma mulher e seu respectivo esposo/companheiro, ninguém fala: "Maria e seu homem foram jantar." ou, "Yara ligou para seu homem pedindo para sentar na primeira fila com os demais ministros." Isso até soa chulo, grosseiro, não é? A sugestão seria a partir de agora, não mais se referir à mulher de João, mas sim, à esposa de João, ou à companheira ou cônjuge de João, de Ricardo, de quem quer que seja.
É engraçado que pela maioria das religiões, as mulheres só são reconhecidas como tal a partir do casamento, ou, melhor, é com o casamento que seu status social é elevado para o de "mulher", quando o padre/pastor finalmente afirma: "eu vos declaro marido e mulher". Ora, por que não os declara esposo e esposo, marido e esposa? Afinal das contas, é uma relação de companheirismo e respeito mútuos que se pretende estabelecer, e não de submissão.
Desculpe o comentário tão comprido, é que gostaria apenas de atentar para o fato de que numa sociedade moderna não é mais justificável essa distinção de tratamento entre homem e mulher, entre MARIDO E ESPOSA. :) Obrigada pela atenção, Um abraço,
Raquel 


Aline deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Os semi-deuses da Justiça e suas "cumpanheiras"": Não faz muito tempo que uma ilustre Sra. deu um "piti" aqui em SC neh... o pior de tudo, pra mim, é a pessoa ter como profissão julgar o direito dos outros e não ter vergonha de não pagar as suas próprias contas... posando de classuda e com dívida na praça... eu cavaria um buraco e colocaria minha cabeça dentro, de vergonha. Pior é que Floripa está cheia deste tipo de "gente chique" neh... Desfilam de BMW, com financiamento atrasado, IPVA que nunca foi pago, seguro nem pensar... e por aí vai! Nada como a imagem! 

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