domingo, 26 de setembro de 2010

Policial que flagrou carro da Prefeitura com placas falsas é desterrado para o extremo oeste


 Em oito anos de mandato, Luiz Boceli da Silveira conseguiu aparelhar o governo estadual colocando seus asseclas em cargos de chefia, inclusive no Judiciário e Tribunal de Contas. Uma prova disso nos é dada agora com a atitude vingativa do superintendente regional da PRF.
A mensagem abaixo foi enviada ao blog Tijoladas por policiais rodoviários que, por motivos óbvios, pedem que mantenham seus nomes em sigilo:

Caro Amilton, 
o motivo deste contato é informar-lhe que um dos policiais que participou da apreensão do carro do prefeito Dário Berger, foi mandado trabalhar por 15 dias em São Miguel D’Oeste como retaliação. Fato que seria normal, se não houvessem voluntários para realização do serviço e o policial ter ido a contra-gosto. É flagrante a atitude, visto que o policial só retornará após a eleição e chamo a atenção para o fato de que o uperintendente regional da Polícia Rodoviária Federal – PRF, insp Paes, um cidadão que a única qualificação pessoal, é ter sido vereador em Lages por 3 ou 4 mandatos, sendo eleito pelo PMDB e é afilhado do Luiz Marlene Rica, sendo colocado na função na mesma época que o LHS  assumiu o governo e desde então, os policias rodoviários que trabalham honestamente combatendo a corrupção. Nós policiais honestos   não nos dobramos  em episódios como este que envolveu o carro do prefeito. como vc, nós que trabalhamos honestamente na policia,  e damos o nosso melhor para que tenhamos uma sociedade justa, Também sofremos com os desmandos dessa cambada que se instalou na sociedade catarinense.
Notas
Insp. Paes Superintendente Regional da PRF
Foi vereador e cabo eleitoral do LHS, como premio foi colocado na função de chefe da PRF.
Dono de uma gráfica (Gráfica e Brindes Lages) – Fornece Brindes e impressos para vários empresários de transportes, postos de gasolina e oficinas que quando são abordados com irregularidades usam dessa “amizade” para se livrar de multas. E quando o policial não atende aos pedidos, como ocorreu no caso do veiculo do prefeito, os policiais são retaliados, e muitas vezes processados administrativamente, por denuncias falsas dos “amigos do superintendente".

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