terça-feira, 6 de julho de 2010

Celesc degeneração

Tem raposa cuidando do galinheiro dentro da Celesc Geração, que aliás não gerou 1 kw até hoje embora tenha investimentos de mais de R$ 100 milhões. O dinheiro vai todo para consultorias e projetos.

Nelson Jvlle deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Celesc degeneração":
Caro Canga,
Acho que o assunto é importante. Afinal trata-se de um dos maiores patrimônios do povo catarinense, que vem sendo delapidado por aqueles que deveriam dele cuidar.
Por isso mesmo, sugiro que a notícia seja mais detalhada, de preferencia com fatos e nomes.
Parabéns pelo teu trabalho

4 comentários:

  1. Não me surpreende. Estou equivocado ou seria da responsabilidade do TCE. Mas, afinal "de Contas", pra que serve este Tribunal? TÁS E DOIDO!!!

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  2. tento defender uma idea na celesc como funcionario ´´novo``tirav cargo politico um bando de incompetente que não passariam num concurço nem pra auxiliar que dira para o cargo que exercem.

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  3. Investir em geração de energia pode ser muito lucrativo para empresas e para sociedade, especialmente se for energia hidroelétrica de pequenos empreendimentos, cujo custo de energia é muito mais barato do que outras fontes comuns aqui no Brasil(eólica e térmicas). Pode-se dizer que é uma forma de geração energia entre as mais baratas no mundo. Existem muitos incentivos fiscais federais, o impacto ambiental geralmente é baixo, e o financiamento do BNDES é de até 80%.

    Nesse ramo é normal que primeiro sejam feitos investimentos em projetos, burocracias e construção destes empreendimentos, para que depois de cerca de 2 anos esteja funcionando. Apesar de R$ 100 mi. ser um valor alto, nesse meio é um investimento de pequeno porte.

    Aqui em SC assistimos uma situação em que a Celesc, empresa que naturalmente deveria estar muito atenta nesse tipo de negócio, demorou muito tempo para investir nisso. Ao passo que no estado tem um potencial muito forte de pequenas centrais hidroelétricas, mas de uma centena, a Celesc só possui 12 empreendimentos, a maioria antigos e defasados. Situações como essa podem sustentar reclamações de investidores e da sociedade.

    Parece que recentemente a empresa acordou. Porém pode ter sido meio tarde, desde o ínicio da década de 2000 empresários privados começaram a explorar isso por conta própria. Por causa dessa iniciativa, aqui no estado temos várias empresas que trabalham em toda cadeia do setor, desde mão de obra mais simples na construção de barragens, até empresas voltadas para construção de equipamentos sofisticados de operação de usinas à distância.

    Agora a empresa corre atrás. Seria muito importante que ao invés de lançar manchetes superficiais, jornalistas procurassem saber com a empresa está investindo. É normal primeiro investir e depois faturar, por isso os tais R$ 100 mi. não podem ser lançados dando impressão que é algo improdutivo.

    No caso de uma empresa pública, jornalistas podem ajudar a empresa a comunicar à sociedade como isso está acontecendo. Como por exemplo quais são os empreendimentos que a empresa está atualmente investindo, se existem sócios privados e quem são estes (pesquisem nomes e não só empresas...), e lógico: quem realmente está botando dinheiro nestas obras, como estão os custos destes empreendimentos perante a média do setor (aqui em SC temos muitos para comparar). E também, já que o BNDES faz financiamento de quase tudo, mas os sócios tem de colocar sua parte (20% a 30%) e garantias ao banco, também é interessante identificar como isso está acontecendo.

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  4. Caro Canga,

    Acho que o assunto é importante. Afinal trata-se de um dos maiores patrimônios do povo catarinense, que vem sendo delapidado por aqueles que deveriam dele cuidar.
    Por isso mesmo, sugiro que a notícia seja mais detalhada, de preferencia com fatos e nomes.
    Parabéns pelo teu trabalho.

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