quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Bornhausen assume defesa dos R$ 5 milhões para Volvo Ocean Race

   Estava na cara! 
   Todo o mundo comentava na cidade: - Isso é coisa dos Bornhausen. 
   Quando acontece algum evento "chic" que envolve milhões de dinheiro público, sempre aparece o nome Bornhausen no meio.
    Eu achei que era exagero atribuir aos Bornhausen, o "negócio da China" feito pelo governo no patrocínio do Volvo Ocean Race.     Pois não é que o povo estava certo!!! A voz do povo é a voz de deus, dizem os crentes.
    Pois hoje, nas páginas impressas, mais precisamente na coluna do Roberto Azevedo do DC, está o secretário Paulinho Bornhausen assumindo a paternidade do negócio. Ao menos é o que parece, quando sai em defesa da doação de R$ 5 milhões dos cofres públicos para o chiquérrimo Volvo Ocean Racer.

    Teria alguma empresa de publicidade e promoção de eventos da família Bornhausen envolvida no negócio? Ou seria apenas a verve filantrópica do Paulinho em ação?

Papagaio come milho, piriquito leva a fama

    Nas páginas de ontem saiu a informação de que o autor do contrato milionário com a Volvo teria sido o multi-processado e investigado pela Polícia Federal, ex-governador Leonel Pavan. 
    Hoje, o Paulinho dá nome aos bois: o autor do contrato foi o negociante-mor  Luiz Henrique da Silveira. Ou seja, tudo foi feito antes e o Raimundo Colombo apenas paga, paga e paga! É apenas um cumpridor de contratos!
    Voltando aos Bornhausen, a justificativa do Paulinho para a rápida passagem dos super veleiros por Itajaí é fantástica: "dará exposição internacional e trará melhorias a Itajaí, além de ser a precursora de investimentos na área de marinas e alavanca para a indústria naval".
    Conta outra Paulinho!!!!


Nemo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Bornhausen assume defesa dos R$ 5 milhões para Vol...": Como é bom brincar de afundar barquinho com dinheiro público. Uma eterna infância.
A moderna pedagogia ensina que esta é a melhor terapia: se afundar, não é o meu.
Nemo, o capitão.
 


Lila deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Bornhausen assume defesa dos R$ 5 milhões para Vol...": Pois então, caríssimo: queria entender desde quando 'exposição internacional' passou a significar melhoria. A corrupção política e o compadrio mantendo famílias no poder há séculos também são assuntos com exposição internacional, não é mesmo? Mas sempre tem quem ache que usar termos como 'alavancar desenvolvimento', 'atrair investimentos' e outros blablablás 'emebiêis' conferem lisura ao que é desonesto – isso é passar verniz no que já está tomado por cupins. Como você bem disse, contra outra, Paulinho (ou, como já consagrou a gíria: 'A-hã! Senta lá, Paulinho!').

5 comentários:

  1. Pois então, caríssimo: queria entender desde quando 'exposição internacional' passou a significar melhoria. A corrupção política e o compadrio mantendo famílias no poder há séculos também são assuntos com exposição internacional, não é mesmo? Mas sempre tem quem ache que usar termos como 'alavancar desenvolvimento', 'atrair investimentos' e outros blablablás 'emebiêis' conferem lisura ao que é desonesto – isso é passar verniz no que já está tomado por cupins. Como você bem disse, contra outra, Paulinho (ou, como já consagrou a gíria: 'A-hã! Senta lá, Paulinho!').

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  2. Como é bom brincar de afundar barquinho com dinheiro público. Uma eterna infância.
    A moderna pedagogia ensina que esta é a melhor terapia: se afundar, não é o meu.

    Nemo, o capitão.

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  3. macarrão-a ARTEPLAN, aquela empresa dos bornhausen que faturou na época do FHC lá nas europa l4 milhões numa feira internacional, até hoje nada explicado, não estaria por tras destes 5 milhões para a Volvo Ocean Race, olha...

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  4. Antes de qualquer comentário, parabéns pelo belo jornalismo. Você e "meia-dúzia" de jornalistas prestam o serviço ao povo catarinense que a grande mídia tem a obrigação de fazer e não faz.
    Agora, sobre "exposição internacional", lembrei de uma feira na Alemanha, nos tempos do FHC. Esse pessoal já tem experiência nisso. Lembras?

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  5. Sergio,

    Não podemos esquecer dos sobrenomes que NÃO aparecem na má gestão pública... Aqui em Itajaí, uma boa investigação, vai apontar algumas "boas" surpresas...

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