segunda-feira, 20 de junho de 2011

Dilma: um holograma manipulado

Arte Cangablog
Por Sérgio rubim   

A presidente Dilma Rousseff mostra, a cada dia que passa, a sua fraqueza como gestora e frouxidão no discurso político. Vendida ao povo como uma grande "gerente", não gerencia nem o quintal do palácio.

     Quando explodiu a crise do furto pessoal de Antonio Palocci, a grande gerente entrou em crise. A intervenção vergonhosa e expalhafatosa de Lula no governo e a reação do PT, ressentido por Palocci ter roubado apenas para ele e não para o partido, mostrou que ela não gerencia nem o governo e nem o seu própio partido.

     A extensão da crise levou à baixa das defesas biológicas da presidente. Neste momento, o grande sapo PMDB, que fez uma grande aposta no câncer de Dilma, a transformou em refém. A oposição paulista-bunda-mineira-mole, simplesmente sumiu deixando claro que quem tem o PMDB de vice não precisa de oposição.

    Restava à Dilma apenas uma área para se manifestar e fazer algum  proselitismo político. A áreas externa. Externa de externa mesmo, a política internacional. 

    Aí também se mostrou um fracasso. Depois de expor seus sentimentos humanos, reflexos de um passado de prisões e torturas, Dilma se manifestou contra o Irã no caso da iraniana que tinha sido condenada a morrer por apedrejamento. Desafiava a política externa populista de Lula e seus macaquinhos chavistas.

    A indicação do "moderado" Antonio Patriota, parecia ser mais um sinal da mudança a ser empreendida nas relações exteriores do país. Mas nada disso se concretizou. A política externa brasileira continua sendo a mesma, dirigida por quem a comandava antes. Dilma não existe.

- O Brasil se absteve no Conselho de Segurança da ONU sobre a Líbia dando sobrevida ao "irmão" de Lula, o ditador Gaddafi.
- A crise da revisão do acordo de Itaipu foi decidida pelo porra-louca Marco Aurélio Garcia, mais chavista que brasileiro, de doar U$ 300 milhões ao Paraguai.
- Dilma não fez nada a divulgação de documentos encontrados no computador do narcoterrorista Rául Reyes das FARC, provando a facilidade com que os narcoguerrilheiros atuam dentro do Brasil.

    Esses são apenas alguns casos que mostram que o governo não é governado pelo governo e sim, pelos seus antecessores. Poderíamos citar ainda o caso Cesare Battisti e da iraniana Shirin Ebadi, Prêmio Nobel da Paz, que Dilma não quis receber.

    Tudo isso comprova que a tão badalada "gerente" vendida ao povo pago com bolsa família não passa de um fantoche a serviço da política populista continuísta que, como Collor pretendia, quer ficar 30 anos no poder.

Dilma não existe. A "gerente" é virtual!

 L.A. deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Dilma: um holograma manipulado": Canga,
Lembro de um comentário feito na Rádio Guaruja, minutos após a declaração de vitória em 2o. Turno de Dilma Rousseff. Era um professor que comentava sobre a eleição e apontava que a presidente teria que governar com o "espectro de Lula", ou seja, ela foi construída como uma farsa. Cada gesto e ato da presidente, aponta para grande tragédia política produzida no sentido de perpetuar o lulo-petismo em sua fantasia de governar o Brasil por 20 anos, sequestrando historicamente o projeto do PSDB.


Comentário: Melhor seria que ao invés de holograma fosse ela holística.
Qualquer governo é resultado da personalidade do governante.
A história dos imperadores romanos ensina isto.
Embora resistente aos processos violentos de que foi vítima, ela governante, trabalha com impulsos binários: sim e não.

Política, uma arte mais complexa, exige capacidade de articulação, estrutura psíquica para suportar a solidão do cargo e intuição para diminuir a dose de erros.
Sugada pelo próprio partido, requerida pelo insaciável PMDB, ela não tem horizonte para governar.

Considerada técnica, não sentirá o sabor do poder.
Cada vez mais, ficará refém das forças vizinhas.
Ter ao seu lado imediato duas outras mulheres, confirma sua fragilidade.

Erasmo, o cartomante.

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