quarta-feira, 21 de julho de 2010

UMA QUESTÃO DE ÉTICA

Leitor atento questiona:

O superintendente do IPUF e o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano atribuem o cancelamento do contrato de parceria para o restauro da antiga casa de Câmara e Cadeia a "questões éticas", e ao fato de que "não teriam percebido" que a sua própria diretora de planejamento era a presidente do Instituto DiverSCidades [deu no dc]. O mais incrível é que esta "distração" vinha ocorrendo há tempos, antes mesmo de ser assinado o tal contrato. A Prefeitura, o próprio IPUF e o Sindicato dos Engenheiros, coincidentemente presidido por aquele secretário, estavam juntos com o DiverSCidades e com outra empresa da diretora, a Shopconsult, na realização do 1º Fórum das Américas de Mobilidade nas Cidades, ocorrido em março deste ano [deu no site do forum]. Fica no ar uma pergunta singela: Como pessoas tão distraídas em relação ao que é público podem estar ocupando cargos tão importantes para a cidade?

Confira nos sites:

DC:
http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default.jsp?uf=2&local=18&newsID=a2976023.xml&channel=&tipo=1&section=Geral

Forum:
http://www.mobilidadenascidades.com.br/saiu.php

Arquireta
leva "mijada" do Visor no DC:

Arquiteta adia entrevista coletiva

A arquiteta Maria Cristina Piazza transferiu para amanhã, às 10h, a entrevista coletiva que daria hoje à tarde para explicar sobre a assinatura do convênio entre o Instituto DiverSCidades e a prefeitura no valor de R$ 25 milhões. Provavelmente diante da dimensão do episódio e na tentativa de evitar algum suposto constrangimento, a ex-diretora de planejamento do IPUF constituiu advogado para acompanhar o caso e contratou até uma assessoria de imprensa. É direito dela marcar data e horário para falar. O que não pode é confirmar para vários jornalistas, ainda no início da tarde, que iria dar as explicações hoje e depois simplesmente desligar o telefone celular. Se não é um ato imoral ou ilegal é, no mínimo, desrespeitoso com os profissionais de comunicação. Além de dar ainda mais margem às especulações em torno do convênio e suas ramificações.

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